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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Família Amigos dos Animais, vamos nessa?


Se tem uma coisa que todo protetor almeja, é o fim do abandono. Uma cidade cheia de cães e gatos, porém, todos em seus lares. E só conseguiríamos alcançar esse sonho com um simples método: Castração.


Em Tatuí, SP, um grupo com cerca de 1670 pessoas montaram um projeto que pretende salvar a vida dos animais da cidade. A "Família Amigos dos Animais" pretende chamar a atenção da Prefeitura para um projeto elaborado pelos protetores da cidade.

“Somos um grupo essencialmente de luta, entendemos que só é possível avançar no tratamento ético aos animais, usando a linguagem que os políticos gostam de ouvir - votos. Nosso grupo pretende influenciar decisivamente no resultado das próximas eleições municipais, sempre buscando o objetivo, que é a execução pelo prefeito do projeto dos postos veterinários”, disse o representante da Família, José Franson.

O Projeto "Postos Veterinários de Proteção Animal" visa esterilização inicial de ajuste, gratuita, de 80% de todas as cadelas e gatas do município diminuindo drasticamente os nascimentos. Para evitar que milhares de animais fiquem abandonados nas ruas; instalação de quatro postos veterinários nos bairros, simples, com um veterinário e um ajudante, para consultas gratuitas; e continuar a fazer esterilizações, para que o problema não volte. 

“Cachorro e gato é igual mato, não adianta carpir aqui e ali, quando voltar o mato cresceu. Tem que ser planejada geograficamente e ter acompanhamento minucioso para que seja definitivamente solucionado. As castrações feitas pelos centros de zoonoses, mesmo aos milhares, não conseguem solucionar, continuam aprisionando e matando os animais. É mais barato para a Prefeitura executar o projeto do que continuar capturando, aprisionando e matando os animais no CCZ da cidade”, declarou José.

A Família Amigos dos Animais é formada exclusivamente em ambiente digital: é enviado um e-mail para todos os interessados, assim, compartilham notícias, estratégias e eventos a ser realizados.


Que tal montarmos uma Família Amigos dos Animais de Campo Grande?

Fonte: Amigos dos Animais de Tatui




Você entende seu gato?


Os gatos se utilizam na maioria das vezes, da linguagem corporal para dar suas mensagens. 

O que acontece é que um felino consegue entender perfeitamente o que o outro quer dizer, com um simples movimento na cauda ou uma leve mexida no bigode, mas seus donos não. 
Por causa disso, tem muita gente que não se dá bem com o gato como animal de estimação, pois acham que eles são traiçoeiros ou falsos. Mas tudo isso pode ser apenas uma má interpretação do dono por não saber reconhecer tanto os sinais do corpo como da voz dos felinos.

Daremos algumas dicas para você entender o que o seu gatinho está sentindo, pois isso é que causará o sucesso da comunicação entre vocês e tornará a convivência amistosa e feliz.

Arqueando as Costas - Ele dá a impressão de ser maior do que é. Geralmente quando faz isso, também eriça os pêlos, fazendo com que ele pareça ainda maior. Isso pode apavorar o inimigo ou algum intruso e acaba sendo um sinal de "saia já daqui"!

Se Escondendo - Os gatos se escondem simplesmente porque isso faz parte da sua natureza. Ele pode fazer isso tanto para poder atacar, como para se esconder mesmo de alguém maior do que ele.

Empurrando e abraçando - É comum, principalmente nos filhotes ficarem com as cabeças encostadas e ficarem se empurrando ou fazendo brincadeiras provocativas. Eles não estão brigando, estão se divertindo.
Isso torna a personalidade deles bastante alegre e são gestos importantes para desenvolver a personalidade deles.

Miados e cauda ereta - É bom atendê-lo logo. Ele está com pressa e não quer mais esperar por algo que pode até já ter demonstrado e ninguém notou. Pode ser a comida, a porta fechada que ele não está acostumado, a água etc.

Cauda balançando - A cauda em leve movimento indica aborrecimento. Observe o que pode estar causando isso.

Sinais de Ameaça - Se o gato estiver com as pupilas dilatadas, a boca aberta mostrando os dentes e emitindo um som forte, isso é um sinal de ameaça que ele está dando. Dificilmente ele faz isso para um humano, a não ser que seja demasiadamente provocado. Ele está com medo e por isso reage dessa forma.

Quando está despreocupado e sem medo - Se tiverem felizes e relaxados, os gatos demonstram isso fechando um pouco os olhos. As orelhas ficam mais voltadas para a frente e às vezes até emitem um ronronar.

Bigodes inclinados para a frente - Mau sinal. Ele está mal humorado. Junto com esta expressão, pode ainda ficar com as orelhas eretas dobradas para trás, o que significará que está ficando raivoso. Nessa hora, as pupilas costumam ficar contraídas (quase que dando um ar franzido ao rosto).

Quando está com fome - Geralmente ele fica sentado, o rabo abaixado,e o pescoço fica erguido e esticado. Mia tristemente para alguém atender o seu pedido. Já os filhotinhos quando estão com fome, choram muito parecidos com os bebês. Ele vai chorar se sentir fome, frio e até se estiver longe da mãe.

Demarcando o território - Os gatos demarcam o território se apoiando no objeto que pretendem marcar e com a cauda tremendo, esguicham a urina para trás. Não é um jato como quando estão esvaziando a bexiga.
Ele arranha os sofás e cadeiras dentro de casa para que suas marcas sejam vistas por todos. Mesmo fêmeas e machos castrados podem lançar jatos de urina.

Se esfregando em você - O gato quando se esfrega em você não está só demonstrando carinho, como muita gente pensa. Ele está transferindo o odor do seu corpo, reivindicando você como parte de seu território.

Quando deita e rola - É porque está feliz e tranqüilo.

Os sons que emitem - Os miados, chamados também de sons vocálicos, são usados nos pedidos e reclamações. Os murmúrios (ronronar), são usados em saudações e para mostrar contentamento.
Os de alta intensidade, são o gemido de irritação, o guincho de medo e dor, o sibilo e o miado de acasalamento da fêmea. São sons altos e nem um pouco discretos.


10 Sinais que os Gatos fazem com a cauda

A cauda é o reflexo do temperamento e da disposição do gato. Cada movimento de cauda transparece, para os outros gatos e humanos, o estado emocional naquele preciso momento. De seguida apresentamos então 10 movimentos de cauda e seus potenciais significados e intenções. 

1. Cauda curva e com a ponta a abanar suavemente para baixo e para cima: o gato está relaxado e em paz com o mundo. 

2. Cauda levantada devagar e ligeiramente curvada: o gato começa a ficar interessado por alguma coisa 

3. Cauda erecta mas com a ponta curva: o gato está muito interessado em algo, saudando de forma social mas com algumas reservas. 

4. Cauda erecta totalmente: o gato saúda de forma intensa sem quaisquer reservas. 

5. Cauda para baixo e metida entre as pernas: o gato mostra submissão hipoteticamente mostrando a sua inferioridade na hierarquia felina. 

6. Cauda para baixo e o pêlo eriçado: o gato mostra medo.

7. Cauda a abanar com força de um lado para o outro: o gato mostra sinais de agressividade e prontidão para atacar.

8. Cauda parada mas com a ponta a abanar: revela que o gato começa a ficar um pouco irritado. 

9. Cauda muito direita e com o pêlo eriçado: sinal de gato agressivo. 

10. Cauda arqueada e eriçada: sinal de gato defensivo que poderá atacar se provocado. 

Estes são apenas alguns dos sinais que são facilmente detectados no comportamento destes amigos felinos. Naturalmente, a profunda observação do seu comportamento em grupo e com o Homem pode conduzir a mais numerosas conclusões.

Fonte: Fulaninha

terça-feira, 29 de maio de 2012

Lar Temporário: saiba o que é e torne-se um!

O Abrigo dos Bichos não possui canil e nem gatil. Adotamos a filosofia do Lar Temporário, sendo ele mais seguro e confortável para os animais e aos voluntários.

Voluntários, pois, aquele que disponibiliza sua casa e seu tempo num trabalho voluntário para os animais resgatados pelo Abrigo dos Bichos, nada mais é que parte da Sociedade e ela, por sua vez, deverá auxiliar em relação à obtenção de ração, vacinas e tratamento.

O que é?
Lar Temporário (ou transitório) é o local onde cães e gatos abandonados e debilitados encontram abrigo temporário, alimentação e cuidados até que sejam adotados por uma família definitiva. Os LTs são imprescindíveis e um dos principais apoios para a proteção dos animais.
Qualquer pessoa com mais de 18 anos pode ser responsável por um LT. Basta ter espaço, consentimento dos outros moradores, tempo disponível, algum recurso e carinho para acolher temporariamente um ou mais animais até que encontrem um lar definitivo.

Ser um LT é uma experiência gratificante e que salva vidas. 

Como se tornar um LT do Abrigo dos Bichos
Se você tem interesse em ajudar os animais por meio de um trabalho voluntário, desenvolvido em sua casa, com flexibilidade de horários, essa pode ser uma excelente oportunidade. Você poderá, inclusive, escolher os animais que irá abrigar.

No entanto, é fundamental obedecer alguns critérios para garantir a saúde e o bem-estar dos animais disponíveis para adoção:

- consciência de que atuará no coletivo, não no individual
- evitar o apego que dificulta as chances de encontrar um novo lar amoroso e responsável para o cão/gato.
- manter um máximo de 10 animais, garantindo assim melhor controle da saúde física e comportamental dos bichos
- acreditar que agindo assim, você ajudará realmente muitos animais!

Para se tornar um LT do Abrigo, basta enviar um e-mail para abrigodosbichos@abrigodosbichos.com.br com o assunto "Quero ser Lar Temporário". Será encaminhado para você um pequeno formulário e você será cadastrado como nosso voluntário.

Por que participar?
1. Dar uma chance de vida digna a um animal carente;
2. Desfrutar o prazer de conviver com os animais, sem compromisso a longo prazo;
3. Receber o carinho e a gratidão desse(s) animal(is) e a amizade da família que o adotar;
4. Fazer parte de um movimento muito gratificante e necessário para reduzir o número de animais abandonados.

Por que os LTs são tão necessários?
Os LTs são fundamentais no combate ao abandono de animais em nosso país. Destacamos 4 situações que ilustram essa importância:

Animais perdidos ou abandonados: eles precisam de atenção e de alguém que os prepare para serem doados (vacina, vermifugo, castração, identificação e registro - RGA).

Superlotação dos abrigos: o número dos animais em abrigos é muito grande. TODOS esses locais vivem o problema da superpopulação, o que resulta em um ambiente estressante e inadequado para a manutenção dos animais.

Filhotes muito novos (órfãos): filhotes de 0 a 60 dias precisam de atenção especial com alimentação, aquecimento e higiene. Abrigar filhote(s) é um compromisso que requer atenção integral.

Animais com necessidades especiais: recuperação de cirurgias, doença ou ferimento; animais cegos, surdos, traumatizados ou vítimas de abuso são algumas situações que requerem atenção extra, medicação e reabilitação física e comportamental.

Período de permanência, espécie de animal e situações mais frequentes
O tempo de permanência do animal nos Lares Temporários pode variar de alguns dias a semanas ou meses, de acordo com cada caso e a disponibilidade dos responsáveis.

A espécie e a situação do animal abrigado é uma escolha do LT, porém, os animais resgatados do Abrigo dos Bichos, em sua maioria, sofrem de Leishmaniose, foram atropelados ou estão debilitados em estado visível de abandono. Só irão aos LTs aqueles que não necessite mais do ambiente clínico e um médico veterinário às proximidades.

Animais atropelados e com o organismo deveras debilitado por alguma enfermidade, passá-se todo seu tempo de recuperação nas Clínicas Veterinária conveniadas ao Abrigo dos Bichos.

Como os Lares Transitórios podem ajudar os animais:
Serão melhor socializados;

Receberão atenção e carinho, muito diferente de estarem junto com dezenas de outros, disputando por alimento e território, em brigas até a morte;

Serão menos susceptíveis as doenças contagiosas;

Evitará alterações comportamentais (como o comportamento de matilha), permitindo melhor adaptação no futuro lar;


Toxoplasmose, o que é?

Toxoplasma gondii, o protozoário da toxoplasmose.
A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo Toxoplasma gondii, protozoário que pode se manifestar de forma assintomática na maioria dos casos, até mesmo sem causar nenhum dano, caso o hospedeiro não esteja com seu sistema imunitário comprometido.

Este micro-organismo é parasita intracelular, principalmente de células do sistema nervoso e muscular de animais endotérmicos - inclusive cães, gatos, coelhos, lebres, aves, suínos, gados, ratos e humanos.

Sua reprodução pode ser assexuada, dando origem a zoítos que, após sucessivas divisões, se tornam merozoítos, infectando novas células, inclusive as de defesa; ou sexuada (gametogônica), no intestino do hospedeiro, dando origem aos oocistos. Oocistos podem ser eliminados no ambiente pelas fezes, podendo infectar outros animais – inclusive os humanos. Esta última forma de reprodução ocorre, predominantemente, em felinos.

TRANSMISSÃO
A ingestão da carne crua ou malcozida de animais infectados é a principal forma de se adquirir a toxoplasmose, já que estes possuem em seus músculos formas residuais infectantes do parasita.

Apenas 10% das pessoas imunologicamente preservadas apresentam sintomas, sendo o principal a presença de ínguas, geralmente no pescoço. Febre, dores musculares e articulares, comprometimento da visão, dor de cabeça e garganta e manchas pequenas e vermelhas pelo corpo podem ser outros sinais da toxoplasmose.




SINTOMAS
Inflamação da retina (coriorretinite), apresentando conjuntivite, hemorragias oculares, embaçamento da visão, dentre outros sintomas, pode ocorrer, principalmente, em crianças - nos seus primeiros dez anos de vida. A doença pode ser transmitida pela mãe no período fetal (toxoplasmose congênita).

Esta doença permanece latente após certo tempo de infecção podendo, mesmo que raramente, ressurgir em situações de baixa imunidade.

DIAGNÓSTICO
Para diagnosticar a doença, exames de sangue são necessários. Mulheres gestantes ou que pretendem engravidar devem fazê-los, a fim de evitar outras complicações, como aborto, crescimento retardado do feto, nascimento prematuro e malformações.

Cuidados relacionados à ingestão de carne e higiene, são necessários para evitar estes protozoários. Lavar com água corrente os vegetais antes de comê-los é, também, uma medida necessária.



FIQUE ATENTO!
O seu gato não tem nada a ver com a toxoplasmose que você pode adquirir. O único culpado é você!


  • Lave as mãos depois de mexer na terra;
  • Cozinhe e asse bem a carne antes de comer;
  • Lave bem as verduras, frutas e legumes antes de consumi-las;
  • Limpe a caixa de areia de seu gato diariamente.

Veja mais:
Gato Sem Foco - O mito da Toxoplasmose
Saúde Animal
Greepet.vet - Toxoplasmose
Sampa Online - Toxoplasmose
Adote um gatinho - Toxoplasmose

Introduzindo um Novo Animal na Casa

Retirado do Blog Bicho Saudável

Eu sempre gosto de lembrar que a decisão de adotar ou comprar um animal de estimação deve ser tomada com muito cuidado e calma.

A responsabilidade e a duração desta parceria são muito grandes.

Quem já tem um gato ou cachorro (ou vários) sabe que o prazer e o amor vivenciados são enormes e inexplicáveis, só experimentando.

Muito se fala sobre o bem estar para um gato ou cão de ter uma companhia da mesma espécie. É verdade, é interessante poder conviver com um semelhante. Mas esta decisão é sua, você deve estar com vontade de ter mais um animal. Até mesmo porque as vezes nem tudo sai como planejado… alguns animais simplesmente não se dão bem com outros. “É pessoal”!

Mas e quando resolvemos adquirir mais um? Que cuidados tomar?

Inicialmente, certifique-se que o animal está saudável, não corra o risco de levar uma doença infecto-contagiosa para casa e possivelmente contaminar seu antigo companheiro.

Pulgas, carrapatos e parasitos em geral (vermes, amebas, protozoários) também devem ser tratados antes de introduzir o novo animal na sua casa.

Os gatos podem apresentar algumas viroses (FiV, FelV e PIF) que podem ser diagnosticadas através de exames de sangue.

Evite fazer muita festa e carinhos no novato (vamos chamá-lo assim). Isto é muito normal, principalmente quando se trata de um filhote fofíssimo ou de um animal carente. O seu antigo companheiro pode sentir muito.

Mantenha a liderança do animal mais antigo, faça tudo para ele primeiro: alimentar, cumprimentar, colocar coleira, escovar, dar banho, remedios etc.

Se com o tempo percebermos que o novato é “poderoso” podemos inverter esta ordem.

Alimente o novato em outra vasilha e em local separado, pelo menos nos primeiros dias. O alimento é muito importante para os animais.

No caso dos gatos, deixe o novato num cômodo separado mas evite lugares nobres como seu quarto ou a cozinha. Esfregue um paninho limpo nos bigodes do novato e leve para seu gato cheirar. Em seguida inverta, esfregue nos bigodes do seu gato e leve para o novato. Repita esta operação várias vezes. O objetivo é fazer uma troca de cheiros entre eles, como se a apresentação fosse feita aos poucos. Você também pode pentear os gatos com a mesma escova.

Só coloque os dois no mesmo ambiente se eles não estiverem “bufando” um para o outro. Se isto acontecer, continue fazendo a troca de cheiros e em seguida deixe-os se verem, mas de preferência através de um vidro ou mantenha o novato na caixa de transporte. Deixe seu gato antigo se aproximar da caixa.

Com o tempo, vá aproximando os potes de comida. Cada dia 40 cm mais próximos.

Também é possível adaptar cães e gatos na mesma casa. A aproximação deve ser gradual e tomar muito cuidado para eles não se machucarem. O cão pode morder o gato, mas o gato pode arranhar gravemente ou assutar um cachorro.

Os primeiros dias podem ser difíceis, mas geralmente eles acabam se dando bem. Ou pelo menos, se aceitando e convivendo harmonicamente.

É muito bacana ver animais brincando, se cheirando, se lambendo, enfim, interagindo com um ser da sua espécie. Afinal, nós os amamos muito, mas não falamos a mesma língua nem percebemos o mundo da mesma forma.

Doação de Remédios da EUROFARMA

O Dr. Fernando Barbosa, da EUROFARMA doou os seguintes medicamentos, que já estão na Farmacinha do Abrigo dos Bichos:

Imicarb - 30 unid.
Dipropionato de imicarb 12% - não tem indicação em bula para cães, porém tem a mesma formulação de imozol que tem indicação. O Dipropionato de imicard, administrado em dosagem de 5 mg/Kg, via subcutânea, e repetido em quinze dias, é altamente efetivo para cães com Erliquiose refratária e em cães com infecções mistas por Ehrlichia canis e a Babesia canis ( Couto, 1198).

Bertac - 62 unid. 
Parasiticida, repelente, cicatrizante e matabicheira.

Isacort Injetável - 11 unid.
Anti-inflamatório a base de dexametasona.

Triclovert - 47 unid. 
Mesmo de neguvon, tem indicação para diluição e pulverização nas instalações e animais, contra piolhos.

Gentaflex Injetável - 13 unid.
Antibiótico a base de gentamicina.

Glucovet - 24 unid.
Cálcio 

Tacplus - 80 unid.
Amistraz para banho carrapaticida.

Diazinom - 68 unid. 
Indicado para pulverizar as instalações contra mosca.

Pulmodrazin - 25 unid.
Antibiótico a base de 2 penicilinas, estreptomicina, isoniazida e prednisolona. Medicamento de eleição para problemas respiratórios.

Gleptoferril - 09 unid.
Ferro com indicação para cães. 

Os animais agradecem!

Bebê e gatos, pode?

Infelizmente a desinformação faz com que muitas mães ao ficarem grávidas resolvam se desfazer dos seus gatos para não prejudicar o bebê.

Acham que o animal pode ter uma reação agressiva com o bebê ou que os pelos do gato possam fazer um mal terrível para o neném. Como vocês podem ver no vídeo, o convívio é totalmente viável. 


Fonte: Gatos News

Veja o que diz Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná:
“… A possibilidade de transmissão para seres humanos pelo simples ato de tocar ou acariciar um gato, ou até mesmo através de arranhões e mordidas, é considerada mínima ou inexistente. Ou seja, não se previne toxoplasmose congênita eliminando o gato uma mulher grávida, mas sim com cuidados higiênicos adequados na ingestão dos alimentos e com bons hábitos de higiene pessoal.


O uso de luvas e pazinha para a coleta diária das fezes dos gatos, a adequada lavagem das caixas de areia e das mãos são medidas simples, suficientemente eficazes para não se entrar em contato com o agente da toxoplasmose, uma vez que os oocistos, quando eliminados pelas fezes, necessitam de dois a cinco dias para esporular e se tornar infectantes, e permanecerem como tal por períodos de anos…”


Veja o caso da Kaori e o Chico no Gato sem Foco.

O Blog Tudo de Gato traz uma matéria super bem explicada sobre o convívio de seu gatinho com o novo integrante da família, o bebê. Dá uma olhadinha: Tudo Gato - Gatos e Bebês - Parte 2

Há inúmeros mitos envolvendo a relação dos bebês com os felinos e vamos desmenti-los aqui:

- Qualquer doença que o gato venha ocasionar para os bebês e crianças, podem ocorrer nos adultos. Portanto, desmitifiquemos de início o "faz mal às crianças". Se faz mal à elas, faz à adultos também. O fator principal para o favorecimento de enfermidade em decorrência da "presença" do felino em sua casa é a higiene humana e predisposição imunológica humana.

Ou seja, caso a criança, o adulto ou o idoso tenha predisposição à asma, à alergia em decorrência à saliva do gato em seus pelos ou à qualquer coisa em relação ao gato, aí sim ele poderá a vir apresentar alguma enfermidade. Caso contrário o gato não trará mal algum.

Portanto, antes de adotar seja gato, seja cachorro, seja periquito, consulte um médico para checar sua predisposição alérgica.

2º TOXOPLASMOSE: Estritamente ligado com a sua higiene.
Se você tem o costume de pegar na caixa de areia de seu gato e não lavar as mãos, sinto-lhe dizer: Há grandes chances de você se contaminar (caso seu gato esteja infectado).

Portanto é uma questão de higiene. Lave as mãos depois de mexer nas fezes de seu animal e você não terá problemas maiores, simples, não?

3º ASMA, RINITE, ALERGIAS:
A crise de rinite, assim como a asma e qualquer outra relacionada com o sistema respiratório em si, não é desencadeada pelo gato. E sim por ácaros que podem estar nos pelos do felino. Assim como podem estar na poeira por toda a casa, em suas roupas, lençóis e etc.

Mais uma vez vem a questão de higiene.

4º GATO PRETO DÁ AZAR
Azar é do gato em cruzar com um ser humano tão preconceituoso.

5º GATO É TRAIÇOEIRO
Gato não é de pelúcia! Se ele não gosta que um estranho o pegue no colo, ou pior, se alguém fica testando a paciência dele através de “brincadeiras” de mau-gosto, é certo que ele irá se manifestar. Sua tolerância é menor que a do cachorro, por exemplo. E essa manifestação não amigável é encarada como agressão gratuita. Muitas vezes o “brincar” e o “carinho” deles vêm acompanhados de mordidas e arranhões. Assim eles procedem com seus iguais.

No entanto, há muitos gatos dengosos procurando por um lar. Procure um abrigo (em Campo Grande, tem as feiras de adoção do Abrigo dos Bichos) ou o CCZ de sua cidade.

6º GATO NÃO É CARINHOSO
Uns são mais, outros menos chegados a manifestações humanas de carinho. Mas eles são muito carinhosos, sim. Até exibicionistas quando querem uma coçadinha na barriga ou atrás da orelha. E retribuem ronronando, se esfregando (para deixar seu cheiro que marca sua propriedade), e diria até, sorrindo. Quem convive com um gato sabe do que estou falando. Eles nos esperam chegar e nos dão carinho gratuito. Claro, o “amor” deles aumenta bastante no inverno. Mas isso serve para as outras espécies também.

Enfim, poderíamos ficar o dia todo desmentindo esses mitos sobre os gatos, mas para sermos sucintos:
Gato é tudo de bom.

Veja mais:
Rua Direita - Doenças Transmitidas pelos gatos

Thályna Zuiewsky com seu amado gato, o House.






segunda-feira, 28 de maio de 2012

Movimento Nacional Diga Não à Leishmaniose, O Cão Não é o Vilão!

No domingo, dia 20 de maio, entidades de proteção animal e voluntários de todo o país participam do “Movimento Diga Não a Leishmaniose, o Cão Não é o Vilão“. Em Campo Grande a mobilização é coordenada pela ONG Abrigo dos Bichos. Protetores e simpatizantes se reúniram das 8 horas ao meio-dia no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a 13 de maio para distribuir material informativo e conscientizar as pessoas sobre a doença, prevenção e tratamento da leishmaniose. A participação foi aberta a toda comunidade.

Os participantes tinham como objetivo recolher assinaturas para apoiar o Projeto de Lei 1738/2011, do Deputado Geraldo Resende, regulamentando a Política Nacional de Vacinação contra a Leishmaniose e o direito ao tratamento dos cães. O movimento também reivindicou exames sorológicos mais acurados, direito a contra prova se liberação de medicamentos para tratamento da leishmaniose que já são usados com sucesso em outros países, entre outras medidas. Na pauta do movimento também está a redução de impostos sobre produtos preventivos como vacinas, coleiras e repelentes.

A leishmaniose no Brasil 
O movimento nacional questiona o programa de controle executado pelo Ministério da Saúde. Hoje, o Brasil é o único país que determina o sacrifício dos cães soropositivos e proíbe o tratamento dos animais com medicamentos humanos. Além de ineficaz o método é não-humanitário e antiético. 

Dia: 20/05
Horário: das 8 horas ao meio-dia.
Local: Cruzamento da Afonso Pena com a 13 de maio.



ONDE SAIU:
O Estado de MS - página 13b

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Parceiros do Abrigo: Clínicas

O Abrigo dos Bichos possui parceria com Clínicas Veterinárias e, as principais e constantes, são:

Clínica e Pet Shop Bourgelat, sediada na Av. Mato Grosso, 1291.

Clínica Amambaí, sediada na Av. Marechal Deodoro, 1709.

Pet Clin, sediada na Rua 13 de junho, 221.

Pet Point, sediada na Av. Sebastião Lima, 399.

Totó Company, sediada na Av. Júlio Castilho, 2321.

Hospital Veterinário UCDB

Hospital Veterinário UFMS

Caso você conheça ou tenha uma Clínica e/ou Petshop que gostaria de fazer parceria, mande-nos a sugestão para o e-mail abrigodosbichos@abrigodosbichos.com.br

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Comissão aprova emenda ao projeto sobre controle de natalidade de animais

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou emenda do Senado ao Projeto de Lei 1376/03, do ex-deputado Affonso Camargo, que cria a política de controle de natalidade de cães e gatos. Trata-se de matéria aprovada anteriormente pela Câmara e que foi alterada pelo Senado.

De acordo com a emenda, as despesas decorrentes da implementação do programa correrão à conta de recursos provenientes da seguridade social da União e serão administradas pelo Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde.

Pelo texto aprovado pela Câmara, os recursos para implementação do programa seriam provenientes da Seguridade Social da União, com contrapartida dos municípios de pelo menos 10% dos custos.

Excesso de procriação
O relator, deputado Paulo César (PSD-RJ), recomendou a aprovação de uma das emendas do Senado e a rejeição da outra, que previa que o controle de natalidade de cães e gatos seria regido de acordo com o estabelecido nesta Lei, mediante a esterilização permanente, cirúrgica ou não, desde que ofereça ao animal o mesmo grau de eficiência, segurança e bem-estar.

Segundo o parlamentar, estatísticas apontam que um casal de cães produz 7 mil descendentes em apenas quatro anos. “Esses animais que nascem em progressão geométrica geram também custos progressivamente geométricos, além de oferecer, perigo à saúde humana não apenas por ataques, zoonoses como a raiva, como suas carcaças deixadas em lixões que poluem lençóis freáticos”, disse.

Paulo César lembrou ainda que a esterilização como política pública de controle populacional é orientada pela Organização Mundial de Saúde, Universidade de São Paulo, Universidade Estadual Paulista, Conselho Regional de Medicina de São Paulo e organizações de bem-estar animal como a Arca Brasil.

Tramitação
Antes de ser votado pelo Plenário, o projeto ainda será examinado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Midiamax

Palestras de Conscientização no Colégio MACE

O Abrigo dos Bichos estará em três quinta-feiras realizando palestras de conscientização no Colégio MACE, para o terceiro ano do ensino médio.

A parceria tem como objetivo conscientizar os jovens, o futuro de nosso país, à questões como Guarda Responsável, Leishmaniose, Castração, Maus-tratos , Vivissecção e Legislação. 

As palestras serão ministradas pelos voluntários do Abrigo dos Bichos que estão habituados com ambientes escolares, reunidos na Coordenadoria de Educação Humanitária.

A primeira ocorreu no dia 10, com as voluntárias: Gabrielle de Castro, estudante de Ciências Biológicas na UFMS; Marcela Kayrus, psicóloga; e Alessandra Bernardes, farmacêutica e bioquímica. O assunto girou em torno da Guarda Responsável e contaram com a distribuição de material impresso.

A segunda ocorreu no da 17, com as voluntárias: Gabrielle de Castro e Alessandra Bernardes. O tema Maus-tratos foi  exemplificado com fatos cotidianos, porém, que poucas pessoas se alertam.

A terceira e última palestra, 24, foi ministrado pela voluntária Marcela Kayrus e pela Doutora Maíra, Diretora Secretária do CRMV/MS e Médica Veterinária responsável pela Clínica Pet Point (nossa parceira). O tema da Leishmaniose foi abordado contemplando todo o seu ciclo: hospedeiros, transmissão e tratamento.


O Colégio MACE é famoso por seus atos de cidadania. Sempre complementando a educação e cultura de seus alunos com palestras, mesas redondas e, até mesmo, visitas à instituições de caridade da cidade de Campo Grande.

Se você estuda no colégio não perca essa chance de conhecer a atuação da Sociedade Abrigo dos Bichos, tornar-se voluntário e fazer de Campo Grande uma cidade melhor.


Confira os materiais impressos que foram distribuídos:
Folheto Guarda Responsável
Folheto Castração
Folheto Vivissecção
Folheto Leishmaniose

Confira as fotos no álbum do Facebook.

Principais doenças de gatos


Apesar das impressionantes sete vidas, a verdade é que há dias em que eles também vão abaixo. Esteja atento aos sintomas que seu gato lhe apresenta –todos têm a ver com as principais doenças que afetam os gatos – e nunca se esqueça da consulta anual no Dr. Veterinário.

PERITONITE INFECCIOSA FELINA (PIF) 
O que é?
Um vírus que contamina o abdomen, o fígado, rins, cérebro e sistema nervoso, criando, nessas zonas, abcessos e infecções. A transmissão pode ocorrer de duas formas: através do contacto do gato saudável com as fezes de um felino contaminado (por exemplo, se existem vários gatos a partilhar a mesma liteira) ou através da amamentação, em que a gata infecta as suas crias. 

Sintomas?
Perda de apetite, emagrecimento, anemia, diarreia, febre constante, abdómen distendido, gânglios linfáticos aumentados (até dá suores frios só de pensar!).

Cura?
Infelizmente, esta é uma doença fatal, não existindo cura. Uma vez diagnosticada, podem não viver muito mais tempo. Aqueles que conseguem fazer frente à PIF, podem viver mais dois anos no máximo, com a ajuda de um tratamento de apoio.

VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA FELINA (FIV)
O que é?
Afetando exclusivamente os gatos, o FIV é um vírus que diminui drasticamente as capacidades imunitárias, o que proporciona o fácil aparecimento de infecções e outras doenças. É transmitido por um gato infectado, nomeadamente na transmissão de sangue, sendo este gênero de contato extremamente frequente durante as “lutas” de gatos onde as “mordidelas” provocam feridas abertas. 

Sintomas?
Podem viver muitos anos (até cinco!) antes de descobrirmos se possuem FIV positivos, mas, se os sintomas como falta de apetite, emagrecimento, febre, diarreia ou dificuldades respiratórias persistirem, é melhor levar ao Dr. Veterinário para fazer o teste. 

Cura?
Uma vez transmitido, o vírus aloja-se no corpo para sempre. Não existe cura, mas podemos viver uma vida normal e longa, desde que o guardião proporcione uma alimentação saudável e equilibrada, complementada com suplementos vitamínicos; que assegure que as vacinas estejam sempre em dia, mantendo-se sempre atento à condição física de seu gato. E, claro, manter-los dentro de casa para não correr o risco dele ficar doente e não poder, dessa forma, infectar nenhum outro gatinho.

VÍRUS DA LEUCOSE FELINA (FELV)
O que é?
Tal como o FIV, também o FeLV é imunodepressivo, retirando ao sistema imunitário, de forma gradual, a capacidade de se defender contra as doenças ou infecções mais banais, podendo essas ser, muitas vezes, fatais. Para além de um maior risco na contração de infecções várias, o FeLV está também associado ao desenvolvimento de tumores ou leucemias mortais. Este vírus, que só pode ser transmitido entre gatos, transmite-se pela saliva, lágrimas, urina, fezes ou através do leite, na fase da amamentação. 

Sintomas?
A descoberta do vírus do FeLV é normalmente antecedida por sintomas como: perda ou falta de apetite, anemia, diarreia, doença respiratória crônica, infecções crónicas da boca, abcessos persistentes e recorrentes. No entanto, cerca de 25 a 30% dos gatos contagiados rejeitam o vírus, evitando assim a infecção; aproximadamente 30% mantém uma concentração elevada do vírus no sangue, com o risco de contrair linfoma ou outra doença associada ao FeLV; os restantes 40% desenvolvem uma infecção que acaba por passar, mas tornam-se portador do vírus, que poderá ser facilmente ativado se o sistema imunitário estiver debilitado ou exposto a outras doenças.

Cura?
Não existindo ainda qualquer cura, dependendo dos cuidados paliativos e de alguns cuidados básicos como a boa alimentação e alguns suplementos vitamínicos; evitar o contato físico com outros animais; não partilhar comedouros, bebedouros, brinquedos e liteiras; e manter-los dentro de casa. Em média, um portador deste vírus vive dois anos, mas existem estudos que apontam para uma taxa de sobrevivência de três anos e meio para cerca de 83% dos felinos. Entretanto, existe uma vacina contra o FeLV que o seu gato pode e deve levar. Informe-se junto do Dr. Veterinário!

SÍNDROME UROLÓGICO FELINO (SUF)
O que é?
Engloba um conjunto de problemas inflamatórios no sistema urinário dos gatos, nomeadamente a cistite (inflamação da bexiga), a infecção (o sangue, o muco e outros produtos associados à zona inflamada proporcionam a multiplicação de bactérias); urolitiase/bloqueio utretral (a cristalização de minerais e a irritação da bexiga e da uretra provocam a formação de cálculos que podem entupir ou dificultar a saída de urina); uremia (acumulação de detritos intoxicantes no sangue, o que é muito perigoso; a inabilidade de urinar significa a acumulação de urina na bexiga e a incapacidade dos rins eliminarem os resíduos).

Sintomas?
Uma enorme dificuldade em urinar (mesmo pequenas quantidades!) ou a incapacidade de o fazer por completo. Se verificar que seu gato não urina no local habitual ou se a urina está manchada de sangue, leve-o ao Dr. Veterinário imediatamente! No caso da uremia, existem ainda outros sintomas – depressão, vômito, fraqueza e colapso – que podem levar ao coma ou à morte.

Cura?
Sendo uma doença bastante comum nos gatos, é facilmente tratada, a começar pela administração de medicamentos adequados e que o Dr. Veterinário receitará. Só em casos extremos é que necessitará de uma intervenção cirúrgica. Para evitar o SUF por completo, bastam alguns cuidados simples: uma alimentação salutar, rações de elevada qualidade, a ingestão de muita água, ambientes anti-stress e anti-doenças.

DIABETES
O que é?
A diabetes é uma doença causada pelo aumento da quantidade de glicose sanguínea, ou seja, de açúcar no sangue. No entanto, é melhor definida como a incapacidade do pâncreas de produzir insulina, o hormônio que regula os níveis de sangue no açúcar. À medida que a glicose se vai acumulando, e na falta da preciosa insulina, o organismo tenta eliminá-la das mais variadas formas e aí surgem os diferentes sintomas. Para além da predisposição genética, a diabetes ataca principalmente os gatos obesos.

Sintomas?
Normalmente, esta doença evidencia-se nos gatos a partir dos seis anos de idade, manifestando-se através de uma sede excessiva, o que os leva a urinar muito mais do que o habitual; juntamente com a perda de peso, apesar do seu apetite normal, que entretanto pode ter aumentado. 

Cura?
Como em qualquer situação relacionada com a saúde, quanto mais cedo for detectada a doença, mais depressa se começa a tratá-la convenientemente. Felizmente a diabetes é uma condição que pode ser perfeitamente controlada, tomando insulina e seguindo uma dieta específica.

OBESIDADE
O que é?
Um em cada dez gatos é obeso, ou seja, tem peso a mais e as causas são várias: vida sedentária, muitas guloseimas e restos de comida na alimentação, deixar o prato de comida sempre à nossa disposição, o dar de comer entre refeições ou cada vez que nós pedimos. 

Sintomas?
Este desequilíbrio nutricional que depressa se evidencia através da acumulação de gorduras indesejadas e pouco saudáveis, pode ter efeitos nocivos a longo prazo: diabetes, problemas pulmonares, dificuldades cardíacas, problemas locomotores e articulares. E qualquer uma destas doenças diminui drasticamente a esperança de vida (nem as outras seis vidas podem salvar aqui!).

Cura?
Não há outro remédio senão incutir bons hábitos no cotidiano do seu felino. Estabelecer um horário fixo para as refeições, que devem ser apenas duas por dia; e incentivar os gatos a brincarem e a algum exercício físico regular.

SARNA
O que é?
Uma doença de pele causada por um pequeno ácaro microscópico chamado Notroedis cati. O parasita 'cava' túneis nas camadas mais profundas da pele causando intensa coceira, o sintoma mais conhecido da sarna tanto em humanos como em animais. Mas é claro que nem todo prurido (coceira) significa sarna. Os animais podem pegá-la no contato direto com outros gatos doentes, ou pelo contato indireto através de cobertores, roupinhas, toalhas, escovas, etc., contaminados. Por isso, no tratamento da doença, é importante não apenas tratar o animal, mas também os objetos usados por ele, lavando-os com água quente e, se possível, passando à ferro em temperatura alta.

Sintomas?
Além da coceira, que pode ser tão intensa que faça com que o animal pare de comer pelo estresse, a sarna causa perda de pelos, descamações e crostas na cabeça, orelhas e patas, podendo alastrar-se para todo o corpo do animal, se não for tratada. 

Cura?
Para diagnosticar a sarna é preciso raspar as ledões da pele do animal, especialmente as áreas com descamações. Ao microscópico, esse raspado de pele irá revelar ácaros ou seus ovos. Muitas vezes as lesões da pele e o histórico são tão característicos de sarna que nem é necessário o exame. Porém, a escabiose pode ser confundida com algumas dermatites que também causam coceira, como as alergias. Assim, antes de iniciar um tratamento contra sarna, o veterinário deve ser consultado para confirmar se realmente trata-se dessa doença.
O tratamento de sarna pode ser feito na forma de banhos usando produtos acaricidas ou loções tópicas, dependendo da gravidade da doença. É importante esclarecer que não existe vacina contra sarna, como pensam alguns. O veterinário poderá optar por medicação injetável para tratar da sarna, mas essa aplicação só deve ser feita por um profissional, uma vez que os produtos podem ser tóxicos. E essa aplicação não tem efeito preventivo como as vacinas e sim curativo.

Cuidados com a medicação para cães e gatos

Todos nós que temos animais de estimação sabemos como é difícil vê-los passando mal ou sentindo alguma dor. Quando isso acontece, muitas pessoas bem-intencionadas em acabar com o sofrimento do animal, administram medicações sem prescrição do médico veterinário. 
No entanto, assim como em humanos, a medicação sem o aconselhamento de um profissional adequado pode se tornar um grande risco. Portanto, antes de dar qualquer medicação a seu animal de estimação, consulte o médico veterinário, pois ele conhece o melhor tratamento e as interações medicamentosas perigosas para seu animal.

Muito conhecidos e usados pelas pessoas, a Aspirina®, o AAS®, o Doril® e o Melhoral® possuem em sua composição o ácido acetilsalicílico: é um antiinflamatório muito tóxico para gatos devido a deficiência de uma enzima hepática em seu sistema fisiologico que faria a eliminação deste composto. Deste modo, os gatos gastam muito mais tempo para metabolizar e eliminar este medicamento, o que o torna muito perigoso para uso nestes animais. De modo geral, seu uso é contra-indicado para gatos (ou deve ser utilizado estritamente sob a supervisão de um médico veterinário).

Nos seres humanos, 1 comprimido de aspirina leva de 3 a 4 horas para ser eliminado do organismo, já nos gatos o tempo médio é cerca de 70 horas.

Os produtos mais conhecidos como o Cataflan® e o Voltaren®, muito utilizados no tratamento da dor e inflamação no homem, em cães e gatos o uso desta molécula costuma ocasionar problemas gastrintestinais, como úlceras hemorrágicas no estômago e duodeno, levando à vômitos e diarréia com sangue. Também pode ocorrer insuficiência renal, uma grave lesão nos rins que pode levar à morte. O uso de diclofenaco é contra-indicado para cães e gatos!

Presente em diversos medicamentos como Tylenol®, Parador® e Acetofen®, além de vários outros para gripes e resfriados. Seu uso é contra-indicado para gatos, pois são mais sensíveis ao paracetamol do que os cães por não conseguirem eliminar com eficiência o medicamento. Um comprimido de 250 mg pode ser fatal para os esses animais. Os principais sintomas de intoxicação são salivação, mucosas de coloração azulada, falta de ar e vômitos, podendo chegar a coma e morte.
Sempre que seu gato ou seu cachorro estiver com comportamento diferenciado, procure um médico veterinário e JAMAIS MEDIQUE por conta própria.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Principais Erros cometidos ao adotar o primeiro gato



Eu sei, somos irresistíveis, principalmente quando somos pequeninos e fofinhos… Mas, atenção, o facto de sermos super-giros não é razão suficiente para nos adoptar (que pena!), até porque levar um gato para casa requer tempo, um compromisso a longo prazo e alguma disponibilidade financeira. Para não tornar a adopção da sua primeira bola de pêlo num pesadelo, preste atenção!

ADOTAR IMPULSIVAMENTE!
Não adquira um gato porque hoje acordou e lembrou-se que seria giro ter um felino lá em casa para lhe fazer companhia. A intenção pode até ser boa, mas quando as tarefas diárias se instalarem não me pode devolver com o fez com aquele casaco que afinal não era tão bonito assim. Há que namorar a ideia e até o gato… não é isso que faz com qualquer aquisição importante? Pesquise o assunto, fale com amigos e familiares para ter uma ideia real sobre aquilo no que se vai meter! Não se esqueça que podemos viver muitos e longos anos. Está realmente preparado para assumir esse compromisso e todas as responsabilidades inerentes? Se me adoptar num impulso, provavelmente fê-lo porque não pesquisou, nem pensou o suficiente, o que implica que vai ter de aprender muito em pouco tempo. E esse é um cenário que pode dar certo, mas que também pode dar para o torto… e depois? Vai mandar-me embora sem mais nem menos? Meow…

LEVAR O PRIMEIRO QUE DERRETA O SEU CORAÇÃO!
O gatinho mais bonito ou mais pequenino nem sempre será o melhor companheiro para a próxima década! Existem alguns truques para “descobrir” o felino mais sociável: se quando pegar nele ao colo ele tentar fugir de imediato, tente fazer festinhas a outro, de preferência um que não se importe de estar nos seus braços! Pode ainda tentar uma simples brincadeira com uma pequena bola para ver se o gato vai atrás dela pronto para a brincadeira! Acho que não vai querer levar para casa uma bola de pêlo que é apenas isso mesmo e que fica a olhar para “ontem que já passou”! Se não quiser um gatinho com tanta energia, os gatos adultos são sempre uma boa opção, afinal de contas são mais maduros e têm mais experiência com os humanos! No entanto, mesmo com os mais velhos, faça o teste do colo… qual o interesse em ter um felino que não se sinta bem nos seus braços? É a melhor coisa do mundo…

SEPARAÇÃO PRECOCE!
Se optar por um gatinho, o melhor é não separar-me da minha mãe antes do tempo, ou seja, até eu estar desmamado. Se o fizer, vai ter maiores dificuldades em educar-me… depois não diga que não avisei!

NÃO ESTAR PREPARADO PARA ABRIR OS CORDÕES À BOLSA!
Para começar, e estamos a falar desde o minuto em que passo a ser seu, vou precisar de: uma caixa de transporte, um cesto para dormir, a minha liteira (privada de preferência!), o meu próprio comedouro e bebedouro, alimentação de qualidade e adequada à minha idade. (Não sei cozinhar, mas gostava de saber como é que o Garfield desenrascava aquelas lasanhas…). Não se esqueça do pente, do corta unhas e dos brinquedos! As necessidades básicas de qualquer ser vivo também se aplicam no nosso universo!

TRATAR-ME COMO UM HUMANO!
Sou um gato, um felino, uma bola de pêlo mas tenho necessidades muito específicas! Isto quer dizer que tem de evitar utilizar comigo, ou em qualquer parte do meu corpo, coisas como corta unhas, pentes, champôs, sabonetes, comidas e outros artigos destinados exclusivamente aos humanos. Deixe-me viver como um gato!

DESCUIDAR-SE COM OS CUIDADOS FELINOS!
As responsabilidades associadas a ter um gato em casa são várias e quase todas relacionadas com a minha higiene e saúde, ou seja, de extrema importância! À alimentação equilibrada junta-se o banho com alguma moderação, olhos e orelhas limpas, unhas cortadas, dentes saudáveis e pêlo brilhante. Ah, a melhor parte: uma liteira asseada e sem odores. Vai dar algum trabalho mas, em compensação, vou ser o maior “gato” ou “gata” do bairro.

NÃO TER UMA CASA À PROVA DE GATO!
A curiosidade matou o gato e por algum motivo foi. Eis algumas dicas para evitar acidentes e lágrimas desnecessárias: tape as tomadas de electricidade, esconda os fios eléctricos, mantenha bem guardados os medicamentos, sacos plásticos, objectos pequenos (elásticos, agulhas, etc.), produtos de limpeza, pesticidas, herbicidas e raticidas. Assegure que as tampas das sanitas e dos caixotes do lixo estejam sempre fechadas. Tenha cuidado com os pequenos electrodomésticos aos quais conseguimos chegar com um simples pulo: torradeiras, sanduicheiras, ferros e máquinas de café, entre outros.

DEIXAR-ME À SOLTA!
Há que deixar-me viver a minha vida (neste caso as sete!) e desfrutar da beleza (e da preguiça!) que é ser um gato, no entanto, isso não implica deixar-me com livre acesso às varandas e/ou ao exterior da casa. O mundo lá fora nem sempre é agradável para os animais de quatro patas: os carros podem ser assustadores, as pessoas podem não ser tão carinhosas como o meu dono e os outros animais podem meter-se comigo ou contagiar-me com alguma doença. Hoje em dia, todos os cuidados são poucos! Se a minha rédea for demasiada curta, não tarda nada estou mais selvagem do que o Indiana Jones e, sinceramente, fiquei com a impressão que queria um gato, não um leão…

MAGOAR-ME!
Atenção! Nós gatos exigimos ser tratados com o devido respeito e não como um brinquedo ou peluche qualquer. Deve evitar atitudes como pegar em mim pela cabeça, puxar-me pela cauda ou pelas patas dianteiras. Não me acorde quando eu estiver a dormir profundamente porque são durante essas longas sestas que eu desenvolvo e cresço. Se me bater ou gritar comigo quando me portar mal (o que acontece muito, muito de vez em quando!), as coisas podem correr ainda piores. Sei que os humanos conhecem bem a expressão “virar o feitiço contra o feiticeiro” e, em qualquer uma destas situações aqui citadas, o gato pode virar-se contra o dono, o que não seria nada agradável para nenhum de nós. Está tudo explicado não está?

ACHAR QUE O DR. VETERINÁRIO É UM GASTO DESNECESSÁRIO!
Todos sabem que nós felinos somos fortes e saudáveis, mas isso não quer dizer que não precisamos de ir visitar o Dr. Veterinário de vez em quando! Ele conhece-nos por dentro e por fora e deve acompanhar-nos desde as primeiras vacinas (uma vacina mensalmente entre os dois e os seis meses de idade); passando depois para a vacina anual contra várias doenças; e ainda a vacina contra a leucemia felina que devemos levar de três em três anos. Não se esqueça de pedir a análise de controle de parasitas regularmente. Ah, e se não quiser mais gatinhos à sua porta todos os anos, considere a castração, que deve ser feita até aos seis meses de idade. O meu dono marca consultas de rotina e faz exames médicos anuais e a verdade é que eu também preciso. Os cuidados de saúde são indispensáveis para que eu possa viver uma longa e boa vida, por isso, se não estiver disposto ou não puder gastar algum dinheiro numa clínica veterinária, o melhor é não adoptar um gato (pelo menos para já!).

NÃO TER TEMPO PARA MIM!
Somos bichos solitários, mas no fundo não queremos viver assim! Contamos com o seu tempo e paciência diárias (se calhar mais do que uma vez por dia!) para nos dar algumas carícias e, claro, muitas sessões de brincadeira. Eu sei que vão haver dias em que chega a casa muito cansado, triste ou até zangado, mas garanto-lhe que comigo no seu colo durante cinco minutos, todo esse stress vai desaparecer! Por favor, não se esqueça de mim!

6 coisas que seu gato não pode comer


Nós os gatos, quando entramos na vida de alguém, partilhamos tudo: o cantinho no sofá, a almofada na cama, o banco da mesa da cozinha… mas se há uma coisa que não devemos partilhar com os nossos donos são os alimentos. Conheça 6 coisas que não deve dar de comer ao seu gato, nem deixar por perto… sabe como os gatos são curiosos… e gulosos!

Chocolate: o chocolate é um dos alimentos mais perigosos que se pode dar a um felino! Fica desde já a saber que quando em contacto com o nosso organismo, o chocolate pode revelar-se tóxico. O resultado? Um gato que vomita, treme, tem muita sede, apresenta uma temperatura corporal mais elevada e um batimento cardíaco mais acelerado ou irregular, está irrequieto, agitado ou tem convulsões. Como já deu para perceber, o chocolate estimula o coração e o sistema nervoso dos gatos, algo que dispensamos uma vez que não há animal mais zen do que nós… custa-nos muito admitir isto mas, somos anti-chocolate!

Uvas frescas/uvas passas: a fruta faz bem, mas não aos gatos! As uvas são particularmente venenosas para os felinos, podendo causar danos irreversíveis nos nossos rins. Alguns dos sintomas associados ao consumo de uvas frescas e/ou uvas passas são o aumento da sede e da urinação, vómitos e estado letárgico. As uvas e os gatos não combinam, por isso, só temos uma coisa a dizer quanto a isso: miau!

Abacate: ainda no que toca a sabores de fruta, os abacates também não combinam bem com o sistema digestivo dos gatos devido à presença de uma toxina denominada “persin” e que pode danificar o músculo cardíaco. Alguns dos possíveis efeitos secundários incluem: vómitos, diarreia, dificuldades respiratórias e letargia. Confessamos que entre abacate e comida de gato, preferimos a nossa!

Cebolas e alhos: demasiado forte para o organismo felino, quando ingeridas por gatos, as cebolas e os alhos atuam ao nível das células vermelhas, danificando-as e desencadeando uma anemia. Se o seu gato ingerir acidentalmente (ou propositadamente, sabemos bem que alguns gatos são muito malandros!) algum pedaço de cebola ou alho, esteja atento aos seguintes sintomas: fraqueza, vómitos e urina vermelha. Se tudo isso não bastasse, também nós dispensamos as cebolas e os alhos – não queremos comprometer a nossa beleza e postura com esse terrível mau hálito…

Leite de vaca: embora seja um debate contínuo (e que nós temos seguido atentamente!), a verdade é que o leite de vaca não é apropriado para a maioria dos gatos, uma vez que estes revelam-se intolerantes à lactose. Se o seu felino ingerir leite de vaca ou outros laticínios, esteja vigilante a eventuais indisposições como vómitos e/ou diarreia. Se quiser dar leite ao seu gato, opte sempre por um leite especificamente concebido para gatos e apenas esporadicamente, nunca em substituição de uma refeição ou de água. Mesmo que seja em pequenas quantidades, gostamos muito desse leite que se pode comprar na loja dos animais e pelos vistos não faz mal nenhum!

Bebidas alcoólicas: é por razoes muito óbvias que o álcool não deve fazer parte da dieta alimentar de um gato, mas podemos acidentalmente beber algo que não devíamos se cair no chão da cozinha por exemplo. Seja vigilante porque as bebidas alcoólicas afetam negativamente o sistema nervoso de qualquer felino, deixando-o desorientado, letárgico, sem coordenação, com vómitos, diarreia, dificuldades respiratórias, tremores e, em casos mais graves, pode desencadear convulsões e até um estado de coma. Quando em dúvida, ligue ao Dr. Veterinário – ele sabe sempre o que fazer!

Tirado de: Ronronar

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Tenho alergia a gato, e agora?

Dicas para quem é alérgico, mas não se desfaz do gato de jeito algum!

Se a pessoa só descobriu o problema após ter levado o gato para casa, mas não quiser se dispor dele, há algumas dicas que podem ajudá-la a tornar essa convivência mais saudável.

- Como a causa da alergia é a saliva depositada no pêlo do gato cada vez que ele se lambe, é aconselhável consultar o vet que cuida do gato e perguntar se há algum problema em dar banhos semanais no bichano. Se o vet disser que isso é possível,este é o primeiro passo para controlar o problema.
- Escovar o gato diariamente!Passar lenços úmidos,próprios para gatos,no pêlo,antes de escová-lo,também ajuda bastante!
Após escová-lo,lave a escova utilizada com água e sabão e deixe-a secar.

O lenço umedecido é desse tipo:


Eu citei esse, mas existem várias outras marcas e são encontrados facilmente na maioria das pet shops. É só prestar atenção se os lenços são específicos para gatos.

- Colocar a caminha do gato num local tranquilo, mas fora do quarto! Evitar que ele tenha acesso ao quarto onde o alérgico dorme.

- Evitar que o gato tenha acesso a áreas externas da casa. Quando ele dá um passeio em áreas externas, ele nunca volta “sozinho”, mas traz consigo mais alérgenos do ar, como pólen, poeira, germes de mofo, etc.

- Durante a limpeza da casa, evite espanadores e panos secos! Utilize panos úmidos e passe aspirador diariamente. Não se esqueça de limpar rodapés!

- Evite o uso de tapetes e cortinas em casa, eles não são recomendados, mas na impossibilidade de não tê-los, devem ser laváveis, e lavados semanalmente ou a cada 15 (quinze) dias. Os cobertores devem ser de tecido sintético, anti-alérgicos, laváveis ou, em último caso, revestidos com tecidos com as característica citadas. Edredonssão mais aconselháveis.

- Na hora de comprar a caminha do bichano escolha uma que seja feita de material emborrachado e lave-a uma vez por semana.

Há algumas caminhas muito legais, feitas em material emborrachado, sendo que a almofada da parte central, que é justamente onde o gato dorme, tem um revestimento em tecido, que também pode (E DEVE!!!) ser lavado! Ao comprar, verifique se é um tecido de secagem rápida. Não compre nada de pelúcia ou de tecido mais pesado. Além de demorarem mais para secar, costumam reter poeira!

- Mantenha os cômodos da casa iluminados, arejados, mas sem correntes de ar. Evite, o máximo que puder, o uso de condicionadores de ar!

- Forre os sofás e poltronas com um tecido impermeável e lave esses forros com frequência. Minha sugestão é que faça forros com um tecido chamado AQUABLOCK, que além de não reter poeira, ainda é resistente a arranhões de gatos! O aquablock é esse:


- Cerca de 80% das alergias respiratórias são causadas por ácaros! Faça esse controle em sua casa! A dica acima serve para controlar esses ácaros, mas ainda há opções de produtos para serem usados no ambiente, como o sprayFunbac.

-O uso de desumidificadores de ar, também é aconselhável.
Algun modelos:


Há várias marcas e modelos, com preços bem variados.

Se você tem bebê em casa que começou a apresentar sinais de alergia, ou se ainda não tem mas quer prevenir tudo isso, algumas medidas podem ajudar.

- Esqueça tapetes, escolha um piso lavável para o quarto do bebê, algo que não retenha poeira. A mesma coisa em relação às cortinas, evite-as. Dê preferência a panos que possam ser lavados facilmente e frequentemente. Dê preferência a tudo que não retenha poeira e possa ser limpo diariamente com facilidade.

- Tudo bem que bichinhos de pelúcia são lindinhos, mas também são “criadouros de ácaros”! Não farão falta a seu filho, com toda certeza! Acho ridículo alguém se livrar de um gato por causa da alergia do filho mas manter os bichos de pelúcia! Se eu não ficasse tão brava com isso, daria risada na cara do sujeito que comete uma besteira dessas! Bichos de pelúcia são sujos, SIM! Por mais que pareçam limpos!

*Homeopatia nas alergias - Uma opção de tratamento
(Palavra de especialista)

A palavra alergia vem do grego “alergein” que significa “agir diferente”. A alergia é um fenômeno de hipersensibilidade do organismo a determinado elemento que o sistema imunológico recebe como estranho e lança na corrente sanguínea diversos componentes químicos que fazem parte do grande sistema de defesa. Denomina-seantígeno qualquer substância capaz de provocar reação alérgica ou auto-imune, por ser estranha ao organismoafetado – anticorpos são os diversos componentes produzidos pelo sistema de defesa visando a negativação da presença da substância estranha, ou seja, o antígeno. Em razão desses dois elementos produz-se a reaçãoantígeno/anticorpo, responsável pelos estados alérgicos – qualquer substância estranha ao organismo pode ser capaz de provocar a reação alérgica, com manifestações químicas na pele (eczema, urticária) ou respiratório (rinites, asma), nas pessoas suscetíveis ou seja, com o terreno alérgico.

As causas são as mais variadas: alimentares, verminosas, fungos, pólen, frio, calor, picadas de insetos, medicamentos, etc. Cada pessoa tem a sua causa desencadeante.

O fator genético tem grande importância, favorecendo os fenômenos alérgicos numa mesma família, a idade também influencia, pois até os 12 anos se completa a maturidade do sistema de defesa e na idade senil, há uma grande diminuição das defesas. Os mecanismos de imunidade orgânica são complexos e atualmente melhor estudados pelaimunobiologia, pela genética molecular e também pelo homeopata, que enfatiza a questão do “terreno” do ser humano.

Em relação as alergias a posição da homeopatia é bastante clara e efetiva no tratamento preventivo e curativo de “terreno”, equilibrando a pessoa, reforçando seu substrato imunológico e auxiliando o organismo a obter maior resistência natural aos agentes agressores.

A abordagem homeopática ao tratamento das alergias é novamente baseada no conceito de que os sintomas são o esforço do corpo para corrigir um desequilíbrio do sistema. Em vez de controlar ou suprimir os sintomas, o tratamento homeopático utiliza micro doses de uma substância individualmente escolhida, com capacidade de provocar sintomas semelhantes aqueles apresentados pela pessoa alérgica. Existem medicamentos homeopáticos utilizados para os ataques agudos da alergia e outros para o estado subjacente da doença crônica, o medicamento agudo pode ser eficaz na diminuição dos sintomas alérgicos, mas geralmente não previne o aparecimento desses sintomas no futuro. Já o medicamento para o estado crônico é capaz de reduzir a frequência ou a intensidade do quadro alérgico e pode curar o indivíduo. É necessário um bom acompanhamento pelo médico homeopata, pois a cura não é imediata, podem ocorrer crises que necessitarão de assistência profissional, mas os resultados são muito satisfatórios e certamente o tratamento homeopático melhora o nível geral de saúde do indivíduo.

*Elizabeth Bley, médica homeopata em São Paulo

sábado, 19 de maio de 2012

Criando Gatos - Filhotes

Por Mariana Benitez Fini - Médica Veterinária

Criar gatinhos é relativamente fácil. Tem gente que fala que gato é impossível de adestrar, destrói a casa, arranha o sofá, etc etc. Mas se seu bichano for ensinado desde filhotinho ele vai crescer sendo um exemplo felino. Então, vai aí a receita para o gatinho bem cuidado, saudável e ensinado:

Ingredientes:
1 Caixinha de areia
1 Coleira (guizos e sininhos são opcionais)
2 Tigelinhas (uma para comida e outra para água)
No mínimo 1 arranhador
Brinquedos à vontade
1 Caminha ou cestinha fofa e confortável
Ração para filhotes
Muito amor, carinho e paciência.

Leve seu gatinho pra casa e reserve um cantinho especial para ele (pode ser um banheiro, a varanda do apartamento). O ideal é um local pequeno para que ele não se assuste com o tamanho da nova casa. Um gatinho mais extrovertido já vai sair pululando pela casa querendo conhecer tudo, enquanto que aqueles gatinhos mais tímidos vão ficar mais quietos e assustados, precisando de mais atenção por parte da nova família para se adaptar à casa nova.

Esse cantinho-do-gato deve ter sua caminha (pode até ser uma caixa de papelão mesmo, com uma almofada ou um paninho macio dentro para ficar confortável e quentinho. O ideal é que a caminha tenha as bordas ligeiramente altas, para que o gatinho se sinta protegido lá dentro), seus brinquedos, o afiador de unhas e as tigelinhas de água e comida. 

Não deixe a caixinha de areia no mesmo ambiente, por causa do cheiro (principalmente se for um ambiente pequeno e fechado, como uma varandinha de apartamento), mas ela deve estar em um lugar fácil e acessível ao seu gatinho.

É comum que os gatinhos mais assustados se escondam embaixo dos móveis ou em cima deles nos primeiros dias. Quando isso acontece, a família deve dedicar atenção especial ao novo amigo felino, tirar ele do esconderijo, pegar no colo, passear pela casa, brincar, escovar, oferecer petiscos (nada em excesso!), leite…. vale de tudo!

A ração deve ser suficiente e de qualidade. E muito, muito importante: gato não pode comer ração de cachorro! 

Os gatos são muito frescos e seletivos com a ração. Se o seu gatinho não gosta da ração que você comprou, meu pêsames. Você vai ter que achar uma que ele goste, não adianta usar a técnica do cachorro, do “deixa-aí-que-um-dia-ele-come”. Gato, se não gosta da comida não come e morre de fome se não tiver uma ração do seu agrado! Se ele já era acostumado a uma ração, continue dando a mesma, ou, se for mudar de ração, vá mudando a ração aos pouquinhos, misturando um pouco da ração nova com aquela que ele já era acostumado.

O preço e qualidade das rações variam muito, indo desde a ração de luxo exclusiva para filhotes de siamês de olho azul, com 4 a 5 meses de idade e que gosta de dormir na almofada vermelha do sofá, até a ração barata genérica da casa agropecuária da esquina. Cabe a você e a seu gatinho decidir qual será a melhor (a ração mais cara nem sempre é a melhor, isto depende muito do paladar do seu gato!)

O filhote sempre tem um exigência nutricional maior que o animal adulto, por isso é importante usar ração específica para filhotes. Conforme o gatinho vai crescendo, ele começa a consumir uma menor quantidade de comida. Os pacotinhos de ração já vêm com a informação de quantidade de comida que deve ser administrada e quantas vezes por dia. Não tem erro!

ANTES DO DESMAME - Se o seu gatinho veio ainda antes de ser desmamado, é importante que você forneça todos os nutrientes necessários ao recém nascido antes de iniciar a alimentação com ração seca. Além do que, o gatinho recém nascido é tao pequeno que nunca iria conseguir comer ração!

Uma opção são os leites em pó, próprio para filhotes (não, Molico não serve! O ideal é o Pet Milk da Vetnil), que são maravilhótimos, mas também muito caros! (+- R$40,00 uma latinha de 300g). 

Uma alternativa mais barata, é usar o leite de vaca comum (integral) com um ovo diluído. Lembrando que os “filhotes muito filhotinhos” ainda não têm controle do esfíncter e por isso você deve estimular a defecação e micção passando um algodãozinho molhado (de preferência morninho) na região anal do gatinho, simulando as lambidas da mãe, para evitar uma constipação que pode terminar em morte.

Lembrando que no casos destes gatinhos muito pequenos, o ideal é você ter uma mamadeira própria para filhotes, à venda em Pet Shops, maaas, se mais uma vez, você não tem como adquirir uma mamadeirinha, uma seringa mesmo, de 20ml ou até menos, serve. (Sem a agulha óbvio!) A maneira correta de amamentar seu gatinho é sempre deixar ele em pé (sobre as 4 patinhas). 

Amamentar o gatinho de barriga pra cima (que nem bebê) pode fazer com que ele aspire o leite, trazendo complicações mais tarde.

Assim que seu gatinho passar dos 45 dias (mais ou menos…), você pode optar por uma papinha de desmame. A papinha de desmame ajuda o gatinho a ir se acostumando aos poucos com a introdução de comida seca. Outra ideia é ir dissolvendo a ração seca em leite morno ou água, diminuindo gradativamente a quantidade de água, até que ele passe a consumir só a ração.

Outra coisa importante para os gateiros de primeira viagem, é a regularidade na hora de oferecer a comida ou dar a mamadeira. Os gatos são muito chatos exigentes com a rotina. O ideal é sempre dar a comida nas mesmas horas todos os dias.

E tenha sempre água fresca e a vontade a disposição do filhote.

Na foto vemos a maneira correta de amamentar o seu gatinho.

http://petdicas.com.br







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