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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Vacina contra Leishmaniose

A vacina que é referência atualmente no Brasil para a prevenção da Leishmaniose é a Leishmune®, essa vacina é o resultado de 23 anos de pesquisas acadêmicas conduzidas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro ( UFRJ ), a sua comercialização no mercado interno e estrangeiro foi possível graças a parceria com a Fort Dodge que é referência mundial em imunização animal.

A Leishmune foi a primeira vacina no mundo contra a Leishmaniose e existe desde 2004, portanto, não é nova no mercado. A vacina está em fase de aprovação em diversos países europeus e já está sendo exportada para alguns continentes.


Trecho da entrevista com Diptendu Mohan Sen, presidente da Fort Dodge no Brasil
"O estudos de eficácia da Leishmune impressionaram as autoridades de diversos governos europeus durante o último congresso mundial de leishmaniose, realizado em Palermo [Itália] e o resultado é esta primeira exportação. É um reconhecimento internacional da ciência brasileira" 


Segue a baixo as perguntas mais frequentes quanto à utilização da vacina:

A vacina previne?
A proteção que a vacina Leishmune® confere ao animal é superior a 90%, os estudos divulgados sugerem uma taxa que varia entre 92% à 95% o que é extremamente satisfatório, não há vacina que garanta 100% de eficácia e existem alguns motivos para que determinados animais não desenvolvam uma resposta vacinal adequada.

A vacina dá reações nas horas seguintes?
De cada 100 animais vacinados 25 deles terão alguma reação adversa, os sintomas variam de cada animal, mas os casos graves são raros e estão associados a reações alérgicas. Os sintomas mais comuns e relatados pela fabricante da vacina são dor local que perdura por alguns dias em razão do processo inflamatório, apatia e falta de apetite. Os sintomas desaparecem depois de alguns dias.


A vacina pode tornar o cão soropositivo à esta doença?
É preciso compreender em que sentido isso ocorre, as duas principais vacinas disponiveis no mercado para a Leishmaniose são a Leishmune® e a Leish-Tec®, depois de vacinados os animais submetidos aos testes de diagnóstico podem apresentar falso positivo para Leishmaniose, não confunda isso pensando que a vacina pode provocar a doença, não há reversão da patogenicidade porque a Leishmune é uma vacina inativada, a Leish-Tec utiliza a tecnologia recombinante que é a mesma empregada nas vacinas experimentais para o vírus HIV e também não oferece risco algum de reversão da doença.

Será que é melhor só comprar a coleira Scalibor e cuidar do ambiente?
Os recursos efetivos e com respaldo científico para minimizar o rísco de contágio da leishmaniose visceral canina são restritos ao uso de repelentes químicos ou naturais, no caso da citronela, a utilização de sprays e o plantio de mudas no quintal ou jardim. A imunização com as vacinas disponíveis no mercado e/ou o uso complementar de coleiras como a Scalibor que também oferece ação repelente contra o mosquito vetor da Leishmaniose. 
A Scalibor é um produto desenvolvido pela Divisão de Saúde Animal da farmacêutica Merck Sharp & Dohme ( MSD ) e possui eficácia comprovada. Porém, evidentemente, não se pode garantir 100% de efetividade para esse ou outros métodos de prevenção, mas é uma barreira importante.
Portanto, é preciso que se avalie o risco real da região em que você mora, converse com o veterinário de sua confiança.

Veja mais sobre a coleira Scalibor: Coleira Scalibor 65cm e Coleira Scalibor 48cm 

O Ministério da Saúde não recomenda?
O Ministério da Saúde não regula produtos veterinários e em momento algum contestou a eficácia da imunização com a Leishmune em cães, compreenda que o que ocorre é o não reconhecimento da vacina para a prevenção da doença em humanos, a eficácia na queda dos casos de leishmaniose em humanos associada a imunização preventiva em animais é questionada e a alegação é a ausência de estudos nesse quesito. 


Você sabia que a Leishmune é brasileira? Saiba mais aqui.

Saiba mais sobre a Leishmaniose e a vacina:

Mais alguma dúvida? Conte para a gente!

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